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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Fases do Fabrico da Broa de Milho


Segundo as bases tradicionais portuguesas, o fabrico da broa dá-se em algumas fases distintas

O Peneirar: Antes de se começar a amassar, peneira-se a farinha. Utiliza-se para tal uma peneira de arame, de nylon ou de seda para separar o farelo da farinha. Para facilitar este trabalho custoso usa-se, por vezes, uma grade por cima da masseira, chamada cernideira ou urnideira em Trás-os-Montes, e sobre a qual se gira manualmente a peneira.

O Amassar: A amassadura do pão difere consoante o tipo de farinha, os utensílios utilizados, e os usos e costumes regionais e locais. Depois de se aquecer a água (até uma temperatura tanto mais elevada quanto menor o grau de moagem), adiciona-se sal e coloca-se a farinha de milho a escaldar na masseira ou no alguidar, amassando-se tudo com uma pá (ou directamente com a mão, se a temperatura o permitir); mais tarde, adiciona-se o fermento e a farinha de centeio, e procede-se à amassadura com as mãos.

As quantidades de cada ingrediente são aquelas que foram aprendidas da geração anterior por observação: é a transmissão do saber-fazer. Esta etapa permite a absorção de água por parte do glúten e a oxigenação da massa, que melhora a sua plasticidade e capacidade de fermentação, e contribui para a sua descoloração. A massa pesada e difícil de trabalhar, resultante da mistu

A Fermentação: A fermentação é uma etapa fundamental na produção do pão. Para que esta seja bem-sucedida, recorre-se a métodos empíricos e, muitas vezes, a práticas rituais: tapar a massa com toalhas, mantas, um avental, fazer uma cruz na massa, espetar alguns dentes de alho na massa, ou rezar orações. Quando começam a surgir “fendas” na massa, é sinal que está lêveda.

Renovar o Isco: Da massa actual, deixa-se sempre uma porção para a cozedura seguinte. No Minho, ainda se guarda o isco dentro de uma malga (tigela pequena), e cobre-se com uma folha de couve para não secar.

Aquecer e Limpar o Forno: Enquanto a massa fermenta, o forno é aquecido a lenha. De em vez quando, remexe-se para arder melhor e para espalhar as cinzas e o borralho. Quando os tijolos do forno estão esbranquiçados, este é, então, limpo com uma pá de ferro, e varrido com uma vassoura de giesta, deixando-se algumas brasas na entrada antes de fechar a porta.

Dar Forma à Massa: Depois de se untar a malga, o gamelo ou o tigelão com farinha, enche-se com a massa fermentada para lhe dar forma e tende-se o pão. Esta etapa exige à mulher muito treino e destreza.

Meter a Broa no Forno: Para enfornar a broa, usa-se uma pá de madeira, redonda ou rectangular, cujo cabo é mais ou menos comprido consoante a profundidade do forno. Este trabalho, particularmente fatigante devido à sucessiva e rápida repetição de movimentos e pelo calor intenso que se faz sentir junto ao forno, requer duas pessoas: uma para colocar as broas na pá e outra para enfornar.

Quando cozidas em fornos comunitários, por vezes pertencentes à igreja, as broas são assinaladas com uma marca para as distinguir; nalguns locais, são colocadas por cima de uma folha de couve – para não ficar em contacto directo com a cinza que eventualmente exista no forno e para não deixar queimar a parte de baixo das broas).

Desenformar o Pão: Com a ajuda da mesma pá que foi usada para enfornar o pão, retira-se um a um o pão quente do forno. Pela cor e textura do miolo e pelo som do toque na côdea, as mulheres ficam logo a saber se a fermentação e a cozedura correram bem. Por fim, após horas ininterruptas de trabalho, aí está o pão que alimenta às refeições, mas que também alimenta as crenças e a religião. A Broa acaba por ser um símbolo de convivialidade, hospitalidade, generosidade e comunhão!
Brasão Português

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Tabela de Preços

Não deixe de ver os produtos caseiros que temos para si!

Broa de Milho

Com um sabor tradicional português, apresentamo-lhes a Broa de Milho feita segundo o método tradicional do norte do nosso país. Amassada à mão, apresenta uma textura sublime, e uma frescura permanente! Não contém aditivos! Experimente!

Modo de Preparo da Broa Tradicional (Norte de Portugal)


Cada comunidade rural possui as suas regras, as suas práticas e os seus costumes, e tal faz sentir-se na forma como confeccionam a Broa, no seu conteúdo, na sua forma, no seu volume e no seu gosto; trata-se, em última análise, da identidade cultural da comunidade. A confecção do pão cabe à mulher; ao homem apenas cabe, quando muito, a tarefa de aquecer o forno e enfornar o pão. A Broa é cozida (fornada) uma vez por semana, ou de quinze em quinze dias; no Verão, pelo calor e pela falta de tempo com o trabalho no campo, a mesma é cozida com menor frequência.

Assim, os principais passos no fabrico são esquematizados de seguida:
 
Em breve colocarei a caracterização de cada uma das etapas, fiquem atentos!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

A Origem da Broa de Milho

         As primeiras espigas chegaram à Europa pelas mãos de Colombo em 1493, chegando pouco depois a Portugal pelos seus filhos, portugueses por sangue materno, por volta de 1515. Surgiram, assim, os nomes distintivos de milho, milho-miúdo, milho grosso e milho de maçaroca.
 Ao contrário dos espanhóis, os portugueses colocaram logo o milho na sua alimentação e o espalharam para todas as terras do Atlântico, do Índico e do Pacífico, bem como na América Portuguesa. Foram os portugueses que fizeram com que o milho ultrapassasse a produção mundial do trigo. Segundo vários autores, foi num barco português que surgiu a palavra “broa”.
“Broa” não tem origem no latim, mas sim no termo germânico “BROD”, latinizado nos finais do século IV, pelos padres missionários, mas que igualmente deu origem às palavras “broth”, “brou”, "brodo”e ao típico “breath” britânico. Ainda, em galego diz-se “boroa”, como aliás se dizia em português medieval.
 Em 1417, num documento albergado na Torre do Tombo define-se broa como “pão de painço de que usavam os pobres”. Era o pão do dia-a-dia do povo, pois os abastados apenas aproveitavam o miolo. Só no século XX, a broa passou a ser o pão de todos, com a ascensão de classe, das classes mais trabalhadoras pela meritocracia, no final da Monarquia e na conservação do bom costume de comer broa.
Brasão Português

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Promoção


Não perca até domingo! Na compra de uma Tarte Pastel de Nata, oferecemos 3 irresistíveis Queijadinhas de Laranja! Faça as delícias lá em casa!

A Origem do Crepe

A origem do crepe é antiga. Eles são consumidos de várias formas há cerca de 9.000 anos. Os crepes sempre estiveram presentes em muitas regiões da Europa. A primeira receita de crepe que se tem notícia foi encontrada na França, por volta de 1390, num livro chamado “Manger de Paris” (Comida Parisiense).
Prato sobretudo rural, o crepe levantou voo para as mesas mais sofisticadas, preparadas com produtos exóticos e raros. Atualmente, são servidos de todas as formas: salgados ou doces; simples ou recheados; abertos, enrolados ou empilhados; como sobremesa ou entrada. Apesar de requintados, hoje, nos recheios, os crepes mantêm desde a Idade Média a mesma forma simples e rápida de preparação, mas com sabores bem sofisticados!
A receita que eu uso, foi melhorada ao longo dos anos, e tem um sabor único, onde não encontrará em mais lado nenhum! Tem um sabor bem português, mas com toque, parisiense. Não deixe de o provar, vai ver que vai valer a pena!
Brasão Português

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Queijadinhas de Laranja

Temos para si estas deliciosas Queijadinhas de Laranja! Um sabor fresco, mas irresistível... não vai conseguir comer apenas uma! Por apenas 0,50€ esta semana! Aproveite!

Votem na sondagem!

Votem na sondagem que está a decorrer... Digam-nos acerca da vossa opinião para que possamos melhorar e deixar-vos com ainda mais vontade de provar as nossas sobremesas e salgados! Obrigado a todos!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Tarte de Maça com Mel

Recomendo-vos esta fantástica Tarte de Maça com Mel! Uma mistura de sabores intensa, que faz as delicias lá em casa! Encomendem a vossa!

Tarte de Frutas

Com um sabor sublime, esta tarte faz a delícia de todos lá em casa! Combina o sabor da fruta, com uma massa crocante e um recheio suave e fresco! Descubram!

Tarte de Natas

Para hoje proponho esta deliciosa Tarte de Natas... Sabor bem Português, em ponto grande! Quem quer experimentar?